sábado, 19 de novembro de 2011

O esplendor bizantino e a arquitetura paleo-cristã

Em seu Meditação, o imperador romano Marco Aurélio (121-80 a.C), reconheceu o declínio da sua nação. "Brincadeiras e tolices em casa, guerras lá fora", escreveu. "Às vezes, terror, às vezes torpor ou preguiça estúpida: esta é a tua escravidão diária."

Por volta do século III, o império estava ainda mais enfraquecido. O exército, a economia e o espírito em geral decaíram. O auxílio público e os espetáculos não eram mais suficientes, e a insatisfação com a religião pagã do Estado estava desenfreada. Para preencher o vazio, o cristianismo atraiu fiéis, tornado-se a religião oficial em 394 d.C. Novas edificações refletiram a grandiosidade desse status imperial. Nos mil anos seguintes as estruturas da Igreja dominaram os arais da poderosa arquitetura.

Quando Roma e império ocidental estavam em ruínas, o centro de gravidade deslocou-se em direção ao leste. Enquanto que a avalanche de tribos germânicas, como hunos, godos e vândalos, saqueavam e pilhavam, prevaleceu a era do barbarismo, conhecida como a Idade das Trevas. No entanto, no leste, Constantinopla vivia uma era radiante, florescendo com igrejas e palácios opulentos que mais tarde deslumbrariam os cruzados.

Em 330 d.C., Constantino (o primeiro imperador cristão) transferiu a capital do Império para Bizâncio. Até ser dominada pelos turcos em 1453, essa cidade fascinante era o ponto alto da cultura da Europa. O império bizantino atingiu o auge durante o reinado de Justiniano (527-565). Sobreviveu pelos 900 anos seguintes, mas foi gradualmente diminuindo de tamanho. No entanto, sua influência aumentou, tornando-se o repositório da tradição clássica.

Aula 07 - Civilização Bizantina e Paleo-cristianismo - AQUI


GRANDES CIVILIZAÇÕES - Império Bizantino - PARTE 01
GRANDES CIVILIZAÇÕES - Império Bizantino - PARTE 02
SANTA SOFIA - History Channel
O GRANDE PALÁCIO DE CONSTANTINOPLA
SANTA SOFIA DE CONSTANTINOPLA

Nenhum comentário:

Postar um comentário